O Brasil ainda é um país de pessoas de comportamento adolescente. Tudo o que fazem, o fazem com base na emoção. Passada a euforia, tudo se esquece.
Se querem tirar um prefeito, apenas se pensa em sua saída. Não se faz uma agenda de reivindicações para o que assumirá. Não se cria uma comissão para cobrar e acompanhar o trabalho do substituto e dos vereadores, e não se elabora um projeto de cidade elegendo medidas que são importantes para o município. Tirado o prefeito, se fará festas e durante muito tempo comentarão o feito, e esquecerão do sucessor. Até que, decepcionados, novamente se mobilização para tirá-lo "na marra" ou elegendo alguém para novamente tudo começar.
Em relação à violência não é diferente. Influenciados pela direita atrasada - pleonasmo, porque toda direita é atrasada -, e seus jornais conservadores, acham que se resolve esta questão apenas com polícia. Não enxergam que as crianças e adolescentes pobres precisam ter oportunidades de se profissionalizarem, de poderem desenvolver suas aptidões. Se alguém fizer algo para resolver essa questão social, a elite financeira do país, com seus jornais e revistas como o cocô chamado VEJA, o bombardeará de críticas acompanhada pelos "inocentes úteis", às vezes, pobres ou de classe média que repetirão seus jargãos.
Agora com este projeto ficha limpa, vemos o mesmo comportamento adolescednte. Não consultaram advogados ou se foram consultados precisam voltar para a academia. Não se pode impedir alguém de candidatar-se por condenação em primeira instância porque existem recursos paras as instâncias superiores que podem modificar esta decisão.
Na Câmara, o projeto foi alterado. Não pode candidatar-se, se o foi condenado em segunda instância. Ou seja, o condenado em primeira, pode. Na segunda ele pode recorrer para a terceira com efeito suspensivo. Quer dizer, condenado em segunda instância, pode. O recurso suspenderá a decisão até o julgamento que demora anos para acontecer. Como falamos em matemática: "donde se conclui" que o projeto não serve para nada.
Mas o esforço não será em vão porque melhora a consciência do povo que a cada eleição terá mais cuidado em escolher seus candidatos.
José Matos - Professor habilitado em economia e auditoria e formando em direito- Brasília - 09.05.2010
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