A imprensa nacional (rádios jornais e TV), muito tem alardeado sobre a baixa qualidade do “livro didático” tão propalado pelo MEC como a grande realização daquele Ministério. Foram publicados inúmeros absurdos inseridos nos livros destinados a “educar” nossos jovens. Absurdos que vão desde simples erros de escrita, como tempos de verbos e outros até impublicáveis.
Acontece que na verdade, não há seriedade na produção do livro, pois o mesmo é distribuído pelas escolas do país, sem sequer ser feita uma revisão do que foi impresso. Sim, porque se disserem que o mesmo foi revisado, soará mal, pois revela a incompetência dos revisores.
Os livros não têm qualidade, e isso não preocupa nem um pouco as livrarias, pois sabem perfeitamente que o importante é faturar. Desta forma, colocam seus prepostos em visita aos professores, conquistando e distribuindo brindes, como dicionários, enciclopédias, etc, para os mesmos escolherem os livros de sua produção, assim assegurando a venda de milhões de livros ao poder central. Eu disse milhões de livros, o que já lhes garante um excelente faturamento em períodos distintos.
Isso, por sua vez derruba a qualidade do aprendizado que é derrubada pela qualidade negativa do ensino, ministrado por professores obrigados a lecionar 200, 300 e até 400 horas diárias, como único meio de manter seu orçamento equilibrado tendo em vista os magros salários pagos pelo setor público, apesar da existência de Lei Federal estabelecendo um piso salarial nunca obedecido pelos governos intermediários.
Este é só um dos problemas que afetam o nosso sistema educacional. Existem muitos outros merecedores de cuidados.-
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