QUEBRA MOLAS EM PROFUSÃO
Quem escuta as rádios locais, testemunha a
indignação popular contra os abusos do Departamento de Trânsito ou da
Secretaria de Obras, na colocação excessiva de quebra molas nas ruas da cidade.
É só pegar um carro ou outro qualquer veículo, e dar uma voltinha pela cidade para constatar esta
afirmativa.
É difícil contar, tão grande é o número deles. Até
mesmo em ruas integrantes das CEs que cortam
Nova Russas, tanto no sentido Ipu x Crateús, como no sentido Ararendá x Morro
Redondo, ou em ruas sem transito que justifique tal medida.
Na primeira, a Av. João Gregório Timbó, existem dois
quebra molas em frente da Antártica, outro logo adiante defronte ao Hotel Lima,
(esquina da rua Maria Clarice) e um pouco mais adiante de frente do posto
(Sigefredo), esquina da rua Hermenegildo Martins, sendo que esta, mesmo sem
tráfego, também foi agraciada com outro desses redutores. A poucos metros da
pista indo para o poente, mais dois bem próximos um do outro, nas imediações do
colégio Mons. Leitão.
Já na estrada de Ararendá existem dois desses
redutores ao lado do cemitério, e outro logo adiante. Finalmente, em grande
parte das ruas da cidade, estão presentes esses “aparelhos” destinados a
danificar a suspensão ou à lataria de veículos que por acaso trafeguem por ali e até mesmo provocar acidentes.
Esse número exagerado de redutores de velocidade,
coloca Nova Russas na contramão da história, pois enquanto as outras cidades
retiram esse aparelho incômodo, e colocam em substituição barreiras
eletrônicas, que além de forçar a redução da velocidade dos veículos, multa aos
desobedientes sem que isso possa provocar danos materiais, nós quebramos
asfalto ou o calçamento (que já não são de boa qualidade), para implantar essa
maravilha, que só causa prejuízos, e ainda expõe o veículo a sérios acidentes.
Existem, com certeza, outros serviços de
maior importância que deixam de ser executados para prosseguirem com essa
aberração. Neste momento, estão colocando um próximo da rodoviária quebrando o
asfalto já bastante esburacado e um outro próximo ao CVC.
Além do mais, ainda existe a possibilidade de
acidentes, pois a sinalização está posta ao lado do redutor, e não alguns
metros antes como aviso para dar tempo suficiente ao motorista reduzir sua
velocidade.
Esperamos que a Secretaria de Obras e/ou o Demutran
reveja a situação à Luz da legislação regulamentadora do assunto, levando em
conta ainda o bom senso necessário em momentos como este, e a real necessidade
de tão esdrúxulo instrumento superado pelo tempo e pela tecnologia avançada das barreiras eletrõnicas que alem de forçar a redução da velocidade, ainda fotografa o infrator desobediente, trazendo recursos para o município em forma de multas.