Sunday, May 06, 2012

NOVA RUSSAS FORA DA REALIDADE


QUEBRA MOLAS EM PROFUSÃO

Quem escuta as rádios locais, testemunha a indignação popular contra os abusos do Departamento de Trânsito ou da Secretaria de Obras, na colocação excessiva de quebra molas nas ruas da cidade. É só pegar um carro ou outro qualquer veículo, e dar uma voltinha pela cidade para constatar esta afirmativa.
É difícil contar, tão grande é o número deles. Até mesmo em ruas integrantes das CEs que cortam Nova Russas, tanto no sentido Ipu x Crateús, como no sentido Ararendá x Morro Redondo, ou em ruas sem transito que justifique tal medida.
Na primeira, a Av. João Gregório Timbó, existem dois quebra molas em frente da Antártica, outro logo adiante defronte ao Hotel Lima, (esquina da rua Maria Clarice) e um pouco mais adiante de frente do posto (Sigefredo), esquina da rua Hermenegildo Martins, sendo que esta, mesmo sem tráfego, também foi agraciada com outro desses redutores. A poucos metros da pista indo para o poente, mais dois bem próximos um do outro, nas imediações do colégio Mons. Leitão.
Já na estrada de Ararendá existem dois desses redutores ao lado do cemitério, e outro logo adiante. Finalmente, em grande parte das ruas da cidade, estão presentes esses “aparelhos” destinados a danificar a suspensão ou à lataria de veículos que por acaso trafeguem por ali e até mesmo provocar acidentes.
Esse número exagerado de redutores de velocidade, coloca Nova Russas na contramão da história, pois enquanto as outras cidades retiram esse aparelho incômodo, e colocam em substituição barreiras eletrônicas, que além de forçar a redução da velocidade dos veículos, multa aos desobedientes sem que isso possa provocar danos materiais, nós quebramos asfalto ou o calçamento (que já não são de boa qualidade), para implantar essa maravilha, que só causa prejuízos, e ainda expõe o veículo a sérios acidentes. Existem, com certeza,  outros serviços de maior importância que deixam de ser executados para prosseguirem com essa aberração. Neste momento, estão colocando um próximo da rodoviária quebrando o asfalto já bastante esburacado e um outro próximo ao CVC.
Além do mais, ainda existe a possibilidade de acidentes, pois a sinalização está posta ao lado do redutor, e não alguns metros antes como aviso para dar tempo suficiente ao motorista reduzir sua velocidade.
Esperamos que a Secretaria de Obras e/ou o Demutran reveja a situação à Luz da legislação regulamentadora do assunto, levando em conta ainda o bom senso necessário em momentos como este, e a real necessidade de tão esdrúxulo instrumento superado pelo tempo e pela tecnologia avançada das barreiras eletrõnicas que alem de forçar a redução da velocidade, ainda fotografa o infrator desobediente, trazendo recursos para o município em forma de multas.     

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