Desde o último ano do governo
Acácio que se pratica a verdadeira
cortesia com o chapéu alheio. O gesto desse gestor renunciando a arrecadação
prevista no Código Tributário do município, referente às taxas pela colocação
de parques e barracas por ocasião dos festejos da festa de agosto. O gesto foi
seguido pelos sucessores Srs. Marcos Alberto, Paulo Evangelista e agora pelo
Gonçalo Diogo.
Como as barracas, bancas e parque
são colocados em praça pública, cabe ao município providenciar a arrecadação
das taxas de licença de funcionamento, tendo em vista o volume de gastos
provocados pelos mesmos, como limpeza urbana diária nos locais explorados,
iluminação, segurança (guardas municipais), etc.
Não sabemos quanto isso renderia
aos cofres públicos nos dias atuais, mas consta segundo informações extraoficiais,
que só o parque estaria pagando uma soma fabulosa ao clérigo local onde se estima em
aproximadamente 15 mil reais. Se a informação proceder, os recursos “dispensados”
sem o apoio legal seriam de grande monta neste momento difícil que o município
atravessa com a falta d’água.
Muitos hão de contestar esta
nossa postagem, alegando que a igreja necessita de recursos para funcionar
normalmente. Sim, é verdade, mas há de produzi-lo em sua própria área de
atividades, como doações, leilões, e outras formas estreitamente ligadas as
suas funções. Nada contra o exercício da fé. Pelo contrário, somos crentes em Deus,
numa vida futura e temos a satisfação de participar dos atos litúrgicos das
festas de agosto.
No comments:
Post a Comment