Sunday, November 27, 2011

QUAL O PREÇO DA SALVAÇÃO?




Aprendi nos meus tempos de católico praticante, que a salvação ou como se dizia “ir para o céu” dependia de nossas boas ações praticadas, além do arrependimento dos pecados e das faltas cometidas.

Com o passar dos tempos, os conceitos foram se alterando pari passos, ao ponto de hoje presenciarmos verdadeiras batalhas de representantes “ou donos?” de igrejas leiloando a “salvação”, como se os mesmos dispusessem de poderes capazes de salvar quem quer que seja.

Para melhor entendimento do que pretendo, convidamos ao leitor ou leitora a assistir por algumas horas, principalmente durante o dia, as emissoras de TV (Bandeirantes, Rede TV e Rede Record). Ali, preste bem atenção ao que dizem cidadãos como Silas, Valdomiro ou Edir Macedo. Esta prática também vem sendo usada pela Igreja Católica em panfletos distribuídos aos seguidores.

O assunto é um só e versa sempre sobre a salvação, oportunidade em que leem passagem da Bíblia aconselhando a pagar o dizimo, ou a destinar verbas ao “Senhor”, em pagamento de benefícios recebidos.  

Ora, ora, quem os instituiu procuradores ou os dotou de poderes para cobrar esses débitos se é que existem? E porque existe uma ligação tão estreita entre a salvação e a entrega de recursos para a igreja (ou para o pastor)?

Ora, Jesus em sua infinita sabedoria nos ensinou que “ninguém chegará ao Pai, se não nascer de novo”. Só a passagem por vidas sucessivas (reencarnação), nos irá favorecer da abençoada oportunidade de resgatar nossos débitos para com Deus e com nossos semelhantes. A prática das boas ações, do perdão das ofensas e o amor incondicional a Deus, nos permitirão a oportunidade de limpar nossa alma (espírito) e prepará-la para nosso aperfeiçoamento.