Aprendi
nos meus tempos de católico praticante, que a salvação ou como se dizia “ir
para o céu” dependia de nossas boas ações praticadas, além do arrependimento dos
pecados e das faltas cometidas.
Com
o passar dos tempos, os conceitos foram se alterando pari passos, ao ponto de
hoje presenciarmos verdadeiras batalhas de representantes “ou donos?” de
igrejas leiloando a “salvação”, como se os mesmos dispusessem de poderes
capazes de salvar quem quer que seja.
Para
melhor entendimento do que pretendo, convidamos ao leitor ou leitora a assistir
por algumas horas, principalmente durante o dia, as emissoras de TV (Bandeirantes,
Rede TV e Rede Record). Ali, preste bem atenção ao que dizem cidadãos como
Silas, Valdomiro ou Edir Macedo. Esta prática também vem sendo usada pela
Igreja Católica em panfletos distribuídos aos seguidores.
O
assunto é um só e versa sempre sobre a salvação, oportunidade em que leem
passagem da Bíblia aconselhando a pagar o dizimo, ou a destinar verbas ao “Senhor”,
em pagamento de benefícios recebidos.
Ora,
ora, quem os instituiu procuradores ou os dotou de poderes para cobrar esses
débitos se é que existem? E porque existe uma ligação tão estreita entre a
salvação e a entrega de recursos para a igreja (ou para o pastor)?
Ora,
Jesus em sua infinita sabedoria nos ensinou que “ninguém chegará ao Pai, se não
nascer de novo”. Só a passagem por vidas sucessivas (reencarnação), nos irá favorecer
da abençoada oportunidade de resgatar nossos débitos para com Deus e com nossos
semelhantes. A prática das boas ações, do perdão das ofensas e o amor incondicional
a Deus, nos permitirão a oportunidade de limpar nossa alma (espírito) e prepará-la
para nosso aperfeiçoamento.