Monday, July 19, 2010

A BELA E QUERIDA NOVA RUSSAS

Nossa cidade, bonita, alegre e acolhedora, cheia de lindas praças, banhada pelo velho Curtume, cantada em prosa e versos por seus poetas autóctones, como Zilmar Mendes Martins, Antonio Bezerra do Vale, Mário Pontes, etc.
O velho curtume está ai cheio de obras inacabadas. Sem beleza visível, porém coberto de lixo, lama e entulhos.
Nossas praças, estão sendo destruídas para dar lugar a outras obras que permitam uma licitação robusta que possam sobrar Alguns reais para o deleite de alguém.
É difícil para os novarussenses verem o que ocorre com o patrimônio público, principalmente os de uso constante como o Parque da Cidade, onde foram destruídos quiosques, quadras e aparelhos de ginástica, em troca de piso de cimento grosseiro.
O obelisco com a fonte que existia defronte a rodoviária, monumento que marcou a passagem do século 20 e a entrada do 3º milênio, foi totalmente destruído.
A pracinha do mercado (antiga praça da televisão), toda em mosaico, acaba de ser destruí da, para dar lugar a uma outra, de cerâmica, ou seja troca-se o visual só para justifica os orçamentos imaginários.
A praça do maçom foi destruída para dar lugar a umas colunas inexplicáveis, pois ali era uma Loja Maçônica a céu aberto, com todo o seu simbolismo milenar, comentada nos quatro cantos deste país através da imprensa.
Agora, chegou a vez da Praça da Matriz que já teve muitos modelos desenhados por diversos arquitetos, mas nunca deixou de ser a praça dos encontros, dos namorados, das lembranças agradáveis. O fato de estar defronte a Igreja Matriz, a esta não pertence, pois é um bem pertencente ao patrimônio do município e muito mais, um bem pertencente aos habitantes da cidade que ali viveram seus melhores e maiores sonhos na juventude. Era na praça da Igreja, que aconteciam os encontros nas festas de agostos, por estar ali próximo das novenas. Aliás me atrevo a perguntar aqui: - quem não teve um momento inesquecível naquele logradouro?
Agora estão destruindo a praça, destruindo os sonhos de muitos. Cidadãos estranhos ao nosso convívio, como o padre, o prefeito o presidente do Grêmio e outros exógenos, que realmente desconhecem o valor cultural desses bens e o valor intrínseco que os mesmos representam a cada parcela da comunidade e os destroem como se fossem apenas um amontoado de lixo. É lamentável que isto tudo esteja acontecendo em Nova Russas. Na nossa avaliação, nossa cidade não merece o tratamento que vem recebendo.

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